Supercomputador é um computador com altíssima velocidade de processamento e grande capacidade de memória.Tem aplicação em áreas de pesquisa que grande quantidade de processamento se faz necessária, como pesquisas militares, científica, química, medicina. Supercomputadores são usados para cálculos muito complexos e tarefas intensivas, como problemas envolvendo física quântica, mecânica, meteorologia, pesquisas de clima, modelagem molecular (computação nas estruturas e propriedades de compostos químicos, macromoléculas biológicas, polímeros e cristais) e simulações físicas, como simulação de aviões em túneis de vento, simulação da detonação de armas nucleares e investigação sobre a fusão nuclear.
Os primeiros supercomputadores foram criados na década de 1960 por Seymour Cray. Seymour Cray fundou sua própria empresa, a Cray Research, em 1970 e dominou o mercado da supercomputação durante 25 anos (1965-1990).
Hoje os supercomputadores são fabricados por empresas como NEC, SUN, IBMR, HP, Apple, e etc
As principais características dos supercomputadores são:
Velocidade de processamento: trilhões de operações de ponto flutuante por segundo (TFlops). Conforme a lista Top500 de jun/2010, percebe-se que as empresas fabricantes de (super)computadores tendem a chamar seus próprios produtos de supercomputador (supercomputer) aqueles com processamento superior a 80 TFlops (68º posição até a 1º), e de servidor (server) aqueles com processamento entre 25 e 80 TFlops (500º posição até a 67º); Tamanho: requerem instalações e sistemas de refrigeração especiais;
Dificuldade de uso: escolhido por especialistas;
Clientes usuais: grandes centros de pesquisa;
Penetração social: praticamente zero;
Impacto social: muito importante no espaço da investigação, a partir do momento em que fornece cálculos em alta velocidade, permitindo, por exemplo, analisar a ordem do genoma, o número pi, números complexos, o desenvolvimento de cálculos para problemas físicos que requerem uma baixíssima margem de erro, etc.
Parques instalados: menos de mil em qualquer lugar no mundo;
Um supercomputador de mesa
Os supercomputadores podem ser definidos como máquinas com alto poder de processamento, cuja finalidade é realizar cálculos matemáticos complexos, no menor tempo possível. Seu desempenho é, no mínimo, 200 vezes superior ao de um computador comum. O supercomputador mais rápido do mundo, o japonês K, do Instituto Riken, tem capacidade equivalente a de um milhão de PCs.
A velocidade dessas máquinas é medida em flops (o equivalente em português a operações de ponto flutuante por segundo ), unidade que fornece, basicamente, o número de cálculos por segundo. O K atinge a velocidade de 8,16 petaflops, ou 8,16 quatrilhões de cálculos por segundo. Para ser considerado um supercomputador, a máquina deve ter por volta de um teraflop de capacidade (um trilhão de cálculos por segundo).
Antes restritas a universidades e centros de pesquisas, geralmente com altos investimentos governamentais, essas máquinas agora podem ser encontradas em empresas de exploração de petróleo, fabricantes de automóveis, bancos e indústrias farmacêuticas de todos os portes. “O Watson é um equipamento comercial”, diz Aníbal Strianese, responsável pela área de supercomputadores da IBM no Brasil. “Ele está à venda.” A redução no custo dos supercomputadores chegou a um ponto em que as máquinas estão quase se tornando domésticas. A fabricante de chips Nvidia, por exemplo, lançou, neste ano, o que batizou de supercomputador pessoal. A máquina atinge uma velocidade de até quatro teraflops e custa a partir de R$ 35 mil. O supercomputador do início dos anos 2000, que custava US$ 200 milhões, tinha capacidade de apenas 4,9 teraflops. Segundo Reinaldo Affonso, diretor de desenvolvimento da fabricante de chips Intel, até empresas de médio porte estão se beneficiando do barateamento da tecnologia. Ele ressalta que não foi somente o custo da máquina que caiu. Atualmente, instalar e manter esse tipo de equipamento também é muito mais barato. “Em 2002, para conseguir três teraflops era preciso 90 metros quadrados”, diz Affonso. (Rodrigo Caetano)
Supercomputador chinês ganha 'filhote' de 1,1 petaflop
Construído por universidade, novo sistema baseia-se no Tianhe-1A, que já foi o mais rápido do mundo segundo a lista Top500. A China construiu outro supercomputador usando a mesma tecnologia do sistema Tianhe-1A, que por algum tempo foi considerado o supercomputador mais rápido do mundo. O novo modelo, chamado Tianhe-1, tem uma velocidade máxima teórica de 1,1 petaflop (quatrilhões de cálculos de ponto flutuante por segundo). É mais lento que o Tianhe-1A, que tinha velocidade máxima de 4,7 petaflops e velocidade sustentada de 2,5 petaflops.
Ele será utilizado para realizar simulações de previsão do tempo, ajudando na prevenção de desastres, e nos setores de fabricação de automóveis e pesquisas médicas.
Em outubro de 2011, o Tianhe-1 terá uma velocidade de pico teórica de 3 petaflops, de acordo com Lu Yutong, professor da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa da China, responsável pela construção da máquina. Dessa forma, ele entraria na lista Top500.org das cinco máquinas mais poderosas do mundo. Atualmente, a quinta posição do ranking Top500 é do sistema japonês Tsubame 2.0, que tem velocidade máxima teórica de 2,2 petaflops. O líder da lista é o sistema K, também japonês, com 8,16 petaflops.